Oriente Médio - Mar Morto

O mar Morto pode ser visitado tanto do lado da Jordânia quanto de Israel. Inicialmente, pensamos em ir pela Jordânia para aproveitarmos os excelentes hotéis a ótimos preços. Para tornar nosso itinerário mais racional, tivemos que mudar e decidimos ir pelo lado de Israel. Desse lado, temos duas opçoes: Ein Gedi e Ein Bokek. A primeira, é a mais famosa. Fica mais próxima de Jerusalém, de onde saem várias excursões tipo bate-e-volta que podem ser feitas num dia. Neste ponto do mar Morto, pode-se experimentar a famosa lama que é conhecida por suas propriedades medicinais. Funciona como se fosse uma praia, com alguma infra-estrutura, mas basicamente para se passar o dia.

Ein Bokek, que foi a nossa opção, é uma rua com poucos quilômetros na qual diversos hotéis, resorts e spas se enfileram de frente para a praia. Nosso dia, que começou com todo o atraso para Petra, estava programado para terminar no mar Morto. A idéia era entregar o carro em Aqaba, cruzar novamente a fronteira até Eilat e de lá pegar um outro carro até Ein Bokek (não é possivel cruzar a fronteira com carro alugado). Só houve um porém: o dia em que chegamos a Eilat ainda fazia parte de Pessach, o feriado judaico que coincide com a Páscoa cristã e comemora a libertação dos judeus no Egito por Moisés. Resumindo, conseguimos fazer a reserva do carro, mas na hora H, a locadora (Hertz) estava fechada. A solução foi morrer numa grana para ir de taxi até nosso destino e de lá pensaríamos em como seguir a viagem a Jerusalém.

Perrengues à parte, chegamos ao Oasis Dead Sea Resort and Spa. Não era bem o que estávamos imaginando e de início nos decepcionou bastante. O atendimento não foi nada bom, sem ao menos uma pessoa para carregar nossas malas. Por se tratar de um spa, não é permitido o uso de celulares e não aceitam crianças; a internet wifi é paga e cara.  Como já era tarde, aproveitamos o que talvez tenha sido a melhor coisa do hotel: piscinas aquecidas com água do mar Morto que ficam abertas aos hóspedes até as 22:00h. Nosso primeiro contato com o fenômeno da alta salinidade da água foi mais clean e confortável do que a maioria relata, o que não foi problema algum para nós!





Após a piscina, voltamos para o quarto e eis que da nossa janela avistamos uma loja da Hertz! A única da cidade e talvez em um raio de 200km. Fomos até lá para saber os horários de funcionamento e no dia seguinte de manhã conseguimos o único carro que seria devolvido as 11:00. Nesta noite, demos uma volta pela cidade a pé mas já era tarde quando decidimos pensar em comer alguma coisa e encontramos a maioria dos lugares fechados. A solução foi comprar alguns snacks num mercadinho, voltar para o hotel e descansar.

Ponto mais baixo da Terra

Na frente do hotel


No dia seguinte, depois de resolvermos o problema do carro, aproveitamos a praia e foi à luz do dia que pudemos ver toda a beleza do mar Morto. Como nas pisicinas, não é recomendado mergulhar pois a água muito salgada pode irritar os olhos seriamente. Também é recomendado que não se faça a barba no dia em que se pretende mergulhar porque qualquer ferida irá arder bastante!

A praia



Na verdade, não há muito o que se ver no mar Morto. A opção de dormir por lá foi só mesmo para dar uma quebrada na viagem desde Aqaba. Já satisfeitos com nosso passeio, decidimos seguir para o próximo destino. Antes porém, pra não perdermos tempo, passamos num McDonald’s e conferimos o menu de lá que pra nossa surpresa não saiu nada barato (cerca de ILS 50,00 ou R$ 30,00/pessoa). Depois de comermos nosso McKebab (escolhido com a ajuda de uma atendente brasileira!), pegamos a estrada e fomos rumo a Jerusalém. 

Fast food com sotaque local 

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